É complicado falar de arte sem contextualizar, mas porque devemos descomplicar? A arte não é e não pode se tornar algo chato, é como sexo, tem que ser gostoso, prazeroso, tem que ter a essência do artista, seus sentimentos, aquilo que aconteceu no dia anterior, às coisas e pessoas que fazem parte da sua existência.
Não me entendam mal, não tem nada haver com sacanagem, mas sim, com a sacada de olhar, com a percepção do olhar e do sentir.
Afinal, o que podemos chamar de arte nos dias de hoje?
Onde encontramos a arte num mundo globalizado, em que cada um só olha pro seu umbigo?
Quando digo que é complicado falar de arte, falo isso como artista, porque sei o quanto a arte nos consome, em nossos mundos fechados, dentro de nossos ateliês, logo á nós artistas que somos rotulados como gente de mente aberta. Não que seja o contrário, mas na grande maioria das vezes nossa produção, construção tem seu nascimento em um ambiente fechado.
Se falarmos em arte, falamos em todas as artes, as visuais, as sonoras, as cênicas, as web’s, a letrada e não podemos deixar de lado as novas vertentes como grafites e outras que chegam todos os dias. Acho inclusive que os artistas destas novas vertentes têm uma abertura muito maior e um alcance perceptório notável em relação aos convencionais.
A arte é uma questão educacional, e quando falo em educação a coisa fica mais séria e vem com um peso milenar e filosófico.
Às vezes viajo em minha imaginação, como todo artista, em uma destas viagens imaginou e contextualizou o mito da caverna. Acontecia mais ou menos assim:
“Estavam todos lá dentro da caverna escura, mas de certa forma protegidos, a única coisa que os assustavam eram as sombras, aquelas sombras gigantescas que feriam a visão e alimentavam um temor imenso em suas imaginações. Um belo dia, um camarada cansado de tudo aquilo, resolveu sair e encarar os gigantes, seja lá o que for, azar, vou lá e pago pra ver, afinal não tenho muito a perder. Para sua surpresa quando chegou do lado de fora da caverna deparou-se com um panorama totalmente oposto do que ele imaginava. Voltou a caverna, tentou abrir os olhos dos outros, mas ninguém acreditou nele ou então preferiram se recolher a ignorância, pois assim estariam seguros e a salvo das mudanças”.
Bem, não sou louca, e esse é o primeiro passo da loucura. É claro existem
coisas óbvias, a caverna é a sociedade em que vivemos e a escuridão é tudo aquilo que nos cega no dia a dia, as sombras dos gigantes são todas as coisas que habitam dentro de nós e das quais temos um medo aterrador.
Muitas vezes é mais fácil fazer de conta que não vejo e que não entendo, mas é claro sempre tem aquela pessoa chata que insiste em nos jogar na cara aquilo que não queremos ver. É claro que o camarada que deu as caras fora da caverna era um artista, precisava sair respirar nem que este fosse seu último suspiro.
Arte contemporânea é mais ou menos assim, como é muito sentimento e strip da alma, é mais fácil fazer de conta que não se entende e que não tem significado, desta forma todos continuam protegidos dos gigantes que habitam em sua maioria dentro de nós mesmos.
Não me entendam mal, não tem nada haver com sacanagem, mas sim, com a sacada de olhar, com a percepção do olhar e do sentir.
Afinal, o que podemos chamar de arte nos dias de hoje?
Onde encontramos a arte num mundo globalizado, em que cada um só olha pro seu umbigo?
Quando digo que é complicado falar de arte, falo isso como artista, porque sei o quanto a arte nos consome, em nossos mundos fechados, dentro de nossos ateliês, logo á nós artistas que somos rotulados como gente de mente aberta. Não que seja o contrário, mas na grande maioria das vezes nossa produção, construção tem seu nascimento em um ambiente fechado.
Se falarmos em arte, falamos em todas as artes, as visuais, as sonoras, as cênicas, as web’s, a letrada e não podemos deixar de lado as novas vertentes como grafites e outras que chegam todos os dias. Acho inclusive que os artistas destas novas vertentes têm uma abertura muito maior e um alcance perceptório notável em relação aos convencionais.
A arte é uma questão educacional, e quando falo em educação a coisa fica mais séria e vem com um peso milenar e filosófico.
Às vezes viajo em minha imaginação, como todo artista, em uma destas viagens imaginou e contextualizou o mito da caverna. Acontecia mais ou menos assim:
“Estavam todos lá dentro da caverna escura, mas de certa forma protegidos, a única coisa que os assustavam eram as sombras, aquelas sombras gigantescas que feriam a visão e alimentavam um temor imenso em suas imaginações. Um belo dia, um camarada cansado de tudo aquilo, resolveu sair e encarar os gigantes, seja lá o que for, azar, vou lá e pago pra ver, afinal não tenho muito a perder. Para sua surpresa quando chegou do lado de fora da caverna deparou-se com um panorama totalmente oposto do que ele imaginava. Voltou a caverna, tentou abrir os olhos dos outros, mas ninguém acreditou nele ou então preferiram se recolher a ignorância, pois assim estariam seguros e a salvo das mudanças”.
Bem, não sou louca, e esse é o primeiro passo da loucura. É claro existem
coisas óbvias, a caverna é a sociedade em que vivemos e a escuridão é tudo aquilo que nos cega no dia a dia, as sombras dos gigantes são todas as coisas que habitam dentro de nós e das quais temos um medo aterrador.
Muitas vezes é mais fácil fazer de conta que não vejo e que não entendo, mas é claro sempre tem aquela pessoa chata que insiste em nos jogar na cara aquilo que não queremos ver. É claro que o camarada que deu as caras fora da caverna era um artista, precisava sair respirar nem que este fosse seu último suspiro.
Arte contemporânea é mais ou menos assim, como é muito sentimento e strip da alma, é mais fácil fazer de conta que não se entende e que não tem significado, desta forma todos continuam protegidos dos gigantes que habitam em sua maioria dentro de nós mesmos.
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